para mim o maior problema da insularidade não se trata da questão do mar à volta, nem sequer da facilidade de entrar / sair da ilha, mas sim da dificuldade em comprarmos certo tipo de coisas. que quero eu dizer com isto?
no arquipelago em geral e em particular nas ilhas mais pequenas há uma grave falta de lojas afiliadas às grandes superfícies (por exemplo, o modelo) que já existindo por exemplo em s. miguel ou terceira, servem para impor um certo regime aos preços praticados pelo restante comércio, sob a pena do chamado comércio tradicional se afundar com o peso da concorrência. como eu dizia, por cá, ou na ilha já aqui ao lado, não existe nada disso, portanto o comércio local usa e abusa dos preços mais altos com a desculpa, mais ou menos esfarrapada, que têm de pagar o transporte, seja do continente ou de qualquer outro lado.
porém não é só o preço dos produtos que encontramos nos supermercados locais que me preocupa, para mim é a gritante falta de variedade, de qualidade e por vezes falta de respeito pelas mais básicas leis sanitárias que está no cerne da questão. isso e a abominável naturalidade com que a maioria dos habitantes cá do sítio enfrenta a situação.
sinceramente só vos digo uma coisa, o que nos vale lá em casa são as regulares idas a lisboa ou a ponta delgada, que servem muitas vezes para descomprimir, comprar certas coisas que nos são necessárias, etc.. isso e a internet...
enfim, fico com a já muito depauperada esperança que este ano algo se modifique por cá.
1 comment:
E nem sequer te passe pela cabeça que um daqueles fantásticos cafés da moda, Nespresso, demore menos de 2 semanas a aí chegar... O que vale é que com o hábito vais criando dispensas cada vez maiores...
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